Categoria: Business Development

  • O Custo Total de uma equipa de Sales Development

    O Custo Total de uma equipa de Sales Development

    É inegável que ter uma equipa de Sales/Business Development é um método infalível para conseguir receitas sustentáveis. No entanto, o custo associado pode ser facilmente mal calculado — durante o processo de optar por uma equipa interna ou externa, é crucial considerar o custo total de contratação, formação e acompanhamento. 

    De seguida, vamos comparar o custo real de escolher uma equipa interna ou externa.

    Como é que uma equipa externa oferece custo-benefício? 

    • Recrutamento e formação:  Atrair os melhores talentos pode ser mais difícil do que imagina. Construir um pipeline de recrutamento é dispendioso, o processo de entrevista é demorado e desenvolver um programa de formação, altamente eficaz, consome muitos recursos. Só que estes custos recaem na empresa externa que sistematizou todos os processos como parte do seu negócio principal, a fim de minimizar os custos de recrutamento e integração. Neste tipo de situação, a Digital Selling utiliza um programa de formação para desenvolver profissionais altamente qualificados e, por sua vez, maximizar os resultados. 
    • Gestão: Normalmente, as empresas têm duas formas de coordenar uma equipa de desenvolvimento de negócios: 
    1. Contratar um gerente interno de vendas que forneça suporte contínuo e maximize os resultados da equipa de desenvolvimento de negócios; 
    2. Utilizar o tempo (opção dispendiosa) de um diretor ou vice-presidente para gerir livremente a equipa.

    Enquanto parceiro, a Digital Selling tem a capacidade de diminuir, substancialmente, este custo em conjunto com os gerentes de vendas internos que podem orientar vários projetos. 

    • Custo com a equipa de funcionários: Uma equipa interna envolve uma série de despesas como impostos de emprego, benefícios de saúde, espaço de trabalho e equipamentos. Contudo, não tem de se preocupar porque com um parceiro especializado, estes custos estão incorporados no projeto. 
    • Ferramentas de vendas: As plataformas de CRM, serviços de dados de alta qualidade, auxílios de prospeção e de vendas são algumas das ferramentas necessárias para que as equipas de desenvolvimento de negócios sejam eficazes. 

    Qual é o verdadeiro custo de uma equipa de SDR?

    De acordo com o artigo “Quanto custa um funcionário?” de Joe Hadzima, existe um conjunto de custos imprevistos durante o processo de contratação de um colaborador – salário-base, despesas de recrutamento, impostos, benefícios, espaço e equipamentos são os principais fatores externos a serem considerados. 

    E em relação às despesas de criar uma equipa de SDR’s: 

    • Remuneração dos representantes de vendas: A remuneração é um custo óbvio! E não estamos a falar, apenas, do salário-base, mas também dos custos extra como comissões, ganhos em contests, programas de incentivo, entre outros.  
    • Remuneração do Gerente/Coordenador: Na maioria das vezes, as empresas têm duas opções ao coordenar uma equipa de SDR:
    1. Contratar um Inside Sales Manager para fornecer suporte contínuo e maximizar os resultados da equipa de SDR;
    2. Utilizar o tempo (opção dispendiosa) de um diretor ou vice-presidente de forma a gerir a equipa. 

    É evidente que, tanto se for contratado como promovido internamente, trata-se de um custo obrigatório, caso tencione maximizar o sucesso da sua equipa de SDR. 

    • Custos de contratação (40% a mais do salário): Existem custos que são inevitáveis ao contratar uma equipa de SDR tais como impostos, benefícios de saúde, espaço de trabalho e equipamentos. Além disso, atrair o talento certo para a sua organização acarreta custos. As despesas de recrutamento e de formação também devem ser tidas em consideração.
    • Ferramentas de vendas: As mais recentes ferramentas de vendas estão repletas de tecnologia, como é o caso das plataformas de CRM, serviços de dados de alta qualidade, ferramentas de divulgação, tecnologia de inteligência de vendas. Caso queira que os seus representantes sejam bem-sucedidos, tem de garantir o acesso a este tipo de ferramentas. 
    • Custos do escritório: 

    Espaço: Alugar um espaço de escritório pode sair caro. Felizmente, os espaços de cowork podem nos dar uma melhor ideia de quanto custa associarmos uma mesa a um determinado local.

    Hardware: Para a maioria das empresas, os custos de hardware são incluídos no processo interno de contratação, porém, à medida que a empresa cresce, as soluções económicas tornam-se numa necessidade.

    Ferramentas de trabalho: Um colaborador de SDR também necessita de material para trabalhar – quer seja mesa, cadeira, cadernos, canetas, e por aí adiante. Todos estes custos aumentam rapidamente, portanto pode esperar alguma diferença entre o orçamentado vs realizado. 

    Se procura uma alternativa, faça um pedido de orçamento à Digital Selling. Com o parceiro certo, as organizações podem realocar os fundos, melhorar os seus produtos/soluções e potenciar o crescimento. Desta forma, deixa de se preocupar com os custos indiretos (e as dores de cabeça que os acompanham), porque um parceiro é sempre uma alternativa viável e saudável. 

  • Expansão Internacional: como funciona o Outsourcing de vendas? 

    Expansão Internacional: como funciona o Outsourcing de vendas? 

    Expansão Internacional: como funciona o Outsourcing de vendas? 

    Há sempre um certo nervosismo em experimentar coisas novas. É o medo do desconhecido, principalmente quando não temos a certeza de qual será o resultado. Acontece o mesmo com a maioria dos nossos clientes que, ao estabelecer um simples contacto com patrocinadores ou investidores, criam de imediato a expetativa de alcançar a expansão internacional. Contudo, não é tão fácil quanto parece! 

    A realidade do mercado  

    Ao nível da comunicação, existem algumas dificuldades comuns em qualquer país, caso não domine o idioma local ou não conheça um intérprete que possa ajudá-lo a interagir. Outros aspetos a ter em consideração são as nuances culturais e as formas de concretizar negócios, uma vez que podem existir gestos considerados normais numa cultura e não o serem numa outra.  

    Escritório local 

    Pode ser visto como um cenário ideal, contudo podemos estar diante de uma realidade de risco e dispendiosa. E porquê? Diferentes regiões têm diferentes leis, impostos e taxas, logo operar num novo país pode implicar o pagamento de uma taxa extra.  

    Equipa local 

    É uma ótima ideia. A população local tem conhecimento local e, consequentemente, conhece o mercado local. Porém, como podemos fazer uma contratação qualificada quando não falamos o mesmo idioma? E quanto tempo demora até encontrar as pessoas certas? 

    Nós temos a resposta!  

    Talvez por orgulho ou pressão dos investidores, muitas empresas tomam a decisão de dedicar-se ao ciclo de vendas completo. Em última análise, a decisão final é deles, mas não deixa de ser um argumento muito forte. 

    Assim sendo, a principal vantagem do Outsourcing de Vendas é garantir a orientação de todo o ciclo de vendas do cliente – desde a validação inicial do mercado, avaliação e planeamento de potencialidades, até à segmentação e identificação de leads, gestão do processo de vendas e encerramento do projeto —, tudo de forma organizada e metódica.  

    Um outro benefício é o facto de os serviços serem executados por uma equipa de profissionais qualificados e experientes, conhecedores do mercado e da cultura, bem como detentores de uma vasta rede de contatos locais. Além disso, têm o know-how necessário para obter o ROI de forma rápida e, ainda, reduzem o risco de investimento. Em suma, o cliente pode aproveitar todas as vantagens da entrada total num novo mercado, com apenas uma fração do risco.  

     

  • Estratégia de vendas B2B: Como utilizar dados para conquistar clientes

    Estratégia de vendas B2B: Como utilizar dados para conquistar clientes

    A estratégia de vendas B2B (Business-to-Business) tem vindo a mudar nos últimos anos. Anteriormente, o objetivo era vender a qualquer custo. Não importava se a solução resolvia as áreas sensíveis de um cliente, desde que a venda fosse concluída.   

    No entanto, como resultado da pressão financeira resultante dos momentos de incerteza, e do grande volume de informações disponíveis online, uma conversa que era conduzida por representantes de vendas, agora está a ser contestada por clientes – cada vez mais autodidatas, no que diz respeito às soluções e ao cenário do mercado.  

    Então, o que pode ser feito para ficar à frente da concorrência? O que torna uma estratégia de vendas B2B bem-sucedida e como implementá-la nas equipas de vendas?  

    Qual é a melhor estratégia de vendas B2B? 

    O processo B2B costuma ser mais longo e complexo do que as vendas B2C (Business-to-Consumer) porque são negociações que envolvem equipas de maior dimensão no processo de tomada de decisão.  

    Dentro dos vários exemplos de estratégias de vendas B2B, um que se destaca é o Discovery Model. Esta estratégia foi apresentada no livro Beyond the Sales Process., pelos autores de vendas Steve Andersen e Dave Stein. 

    Parte #1: Conhecer o cliente 

    A primeira fase consiste em compreender o negócio do cliente. À medida que se investe mais tempo e esforços no processo de descoberta, mais consistente e credível torna-se o relacionamento com o cliente. Conhecê-lo bem é um sinal de que existe credibilidade, conhecimento e maturidade comercial – antes de vender, é necessário entender e solucionar as dores dos clientes para que, consequentemente, ganhe vantagem competitiva.       

    Parte #2: Consciencialização em ação 

    De acordo com o estudo de Steve Andersen e Dave Stein, a etapa da consciencialização em ação “é onde os dados evoluem para informações e as informações evoluem para insights”.  

    Apesar de vivermos na era do “Big Data”, este processo continua a ser desafiante, ou seja, quando se trata de clientes, é fácil cair no equívoco de que todos os dados são bons. Além disso, os representantes de vendas e os gerentes podem ficar tão envolvidos na análise de cada detalhe que correm o risco de perder a visão geral e/ou qualquer insight.  

    Assim sendo, à medida que as empresas aumentam os investimentos em ferramentas de potencialização de vendas e Inteligência Artificial (IA), devem dar um passo atrás para compreender como esses dados devem ser utilizados, principalmente ao lidar com grandes volumes de informações.  

    Parte #3: Preocupações do cliente  

    O ensaio de Andersen e Stein divide as preocupações mais comuns em quatro grupos:  

     

    • External Drivers 

    Qualquer influência externa que faça com que o cliente tenha de alterar ou adaptar o seu negócio, pode ser considerado um fator externo. Base de clientes, regulamentação, acionistas, concorrência e economia são alguns exemplos de drivers externos. 

    • Objetivos de negócios 

    Um representante comercial com experiência no mercado, tem de saber identificar quais são os drivers externos prioritários e, por sua vez, alinhar a resposta da empresa à solução.  Isto é, têm de ter o know-how necessário para ajudar os clientes não só a aumentar a receita como a reduzir o custo e o risco associados. 

    • Desafios internos 

    Uma das preocupações mais relevantes é a de perceber se existem barreiras internas que impeçam o cliente de atingir os seus objetivos e metas. No mínimo, os representantes têm de procurar entender a linha de pensamento do cliente e, consequentemente, identificar as motivações por detrás das objeções.  

     

    • Critérios de Sucesso 

    A maioria das estratégias de vendas B2B exigem lidar com uma rede de pessoas, invés de uma única identidade. Neste sentido, torna-se fundamental que os representantes comerciais sejam apresentados a todos os elementos-chave da rede de compradores B2B.  

    Parte #4: Perguntas abertas, fechadas e direcionadas 

    Para criar uma conversa significativa com um potencial cliente, os representantes de vendas precisam de avançar com a combinação de perguntas abertas, fechadas e direcionadas. É importante perceber que é mais do que uma simples troca de dados —, é uma oportunidade de os representantes obterem insights e conhecimento sobre as reais necessidades dos clientes. 

    A estratégia de vendas B2B do Discovery Model é nada mais nada menos do que uma visão holística do negócio do cliente. Por este motivo, os fornecedores têm mesmo de interrogar os elementos da rede de compradores B2B, com o intuito de identificar os objetivos e barreiras a médio-longo prazo.  

  • Como vender em momentos de volatilidade e de incertezas?

    Como vender em momentos de volatilidade e de incertezas?

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    #3 recomendações básicas para obter sucesso baseada na experiência do CEO da Digital Selling 

    À medida que as taxas de juros aumentam, representantes de vendas experientes e recém-chegados enfrentam a perspectiva de vender durante um período de incertezas e volatilidade.

    As vendas já são difíceis o suficiente, e as incertezas econômicas prolongadas tornam o trabalho ainda mais difícil. Os orçamentos são reduzidos ou eliminados. As empresas avaliam novas tecnologias com maior escrutínio ou adiam totalmente esses investimentos. Seus leads quentes partem para as soluções “mais seguras” ou se juntam às fileiras dos recém-demitidos.

    Com as probabilidades cada vez mais contra eles, como os vendedores podem navegar em uma economia precária e atingir seu número durante uma recessão?

    Durante minha carreira de mais de 18 anos no marketing e nas vendas, sobrevivi à recessão que se seguiu à crise financeira global de 2008 e à recessão brasileira de 2016. E compartilho algumas dicas concretas sobre como os profissionais de vendas podem se preparar para o que pode ser na realidade nos próximos meses.

    Senhores passageiros: Apertem o cinto de segurança – iremos passar uma zona de turbulência. 

    Certamente não é estranho vender em crises econômicas ou momentos de incertezas.

    Durante a faculdade um dos meus estágio era como Assessor de Investimentos, meses após estourar a crise financeira mundial de 2008, em uma das maiores empresas do mercado financeiro do Brasil. Apesar das instabilidades principalmente neste sector foi um dos períodos de maior aprendizado sobre vendas.   

    Entrar  em uma nova empresa e novo sector em um momento em que grandes empresas estavam perdendo suas proverbiais camisas foi uma experiência desafiadora.

    A empresa estava em um mercado aquecido antes da crise financeira mundial, principalmente pela democratização de investimentos no mercado de ações. E então, quando tudo congelou, estavam com grandes problemas porque tinham as melhores soluções de investimentos financeiro que estavam tentando vender e as pessoas não estavam querendo investir devido a volatilidade do mercado, pois estavam à procura de investimentos mais conservadores.  Então eu aprendi a fazer ligações frias em uma recessão apertada e ainda somente com o excel para controlar a carteira de cliente, pois o CRM e ferramentas de Marketing Digital não eram populares naquela época.  

    Esta não seria a última vez que me vi vendendo para compradores relutantes em um mercado difícil. Em 2016 estava em uma empresa de software automation na angariação de parceiros (Agências Digitais) – Hunter – quando vimos os investimentos em marketing e vendas sendo reduzidos ou congelados, uma vez que diversas empresas consideram esses dois pilares como custo e não investimento, e erroneamente são cortados os recursos.

    As lições que aprendi durante essas duas crises econômicas históricas continuam a servir hoje. No entanto, as condições atuais parecem marcadamente diferentes das duas recessões anteriores.

    “O mercado financeiro está mais sólido e com diversos mecanismos desenvolvidos pela crise de 2008 e hoje as Fintechs são uma interessante opção, bem como o mercado de automação de marketing e vendas, o que é diferente. A desaceleração está sendo impulsionada pela inflação e algumas coisas que obviamente afetarão a todos em um sentido mais amplo. Mas não coloco o tipo de pausa total no mercado da mesma forma que as duas recessões anteriores – pelo menos não ainda.

    A principal característica de qualquer desaceleração é que ela cria um pouco mais de lentidão na tomada de decisão do seu comprador. As pessoas querem ter mais certeza. É preciso ter uma oferta melhor e fazer um trabalho melhor de vendas.

    Então, como você faz isso? Gerenciar expectativas, identificar oportunidades reais para demonstrar mais valia para os clientes em potencial, prestar muita atenção ao cenário competitivo e principalmente motivar e acolher os vendedores de sua equipa – lembre-se que resiliência é uma competência essencial para um vendendor. 

    Recomendação de vendas nº 1: esteja preparado para provar sua mais valia.

    O aperto das condições económicas quase invariavelmente resulta em gastos mais apertados em todos os aspectos de uma organização. Mas nem todas cortam os gastos e despesas nas mesmas áreas da companhia.

    Muitas empresas reduzirão os gastos em áreas como viagens não essenciais muito antes de reduzirem seus investimentos em tecnologia – especialmente tecnologias que é possível provar que economizarão tempo ou dinheiro preciosos para a organização. 

    Neste período de incertezas, os gastos com tecnologia serão incrivelmente importantes. As pessoas estão procurando automação e eficiência da tecnologia, e não vão recuar tanto quanto poderiam reduzir outras despesas, principalmente aquelas que apresentam ROI – (Retorno de Investimento). 

    Aprendemos com a pandemia que podemos vender sem viajar. Nem todos precisamos estar no escritório, então as empresas podem reduzir despesas como as imobiliárias, passando a usar espaços de cowork por exemplo.  As organizações vão recuar em várias áreas, mas reduzir significativamente os gastos com tecnologia não é o foco principal.

    Esteja bem preparado para demonstrar a mais valia e aplicabilidade que a vossa solução pode proporcionar, especialmente durante as conversas de qualificação. Identificar maneiras tangíveis que ajudarão os clientes em potencial a economizar dinheiro pode realmente levar um negócio adiante.

    Se vender uma solução por meio de um teste (TRIAL ou POC), provavelmente precisará se esforçar mais para que essa degustação funcione bem e mostre ROI. Se sou um cliente em potencial em busca de reduzir despesas e manter a operação funcionando, quanto mais confiante estou de que algo realmente funcionará, mais fácil será para mim puxar o gatilho e destinar parte do meu orçamento a isso. Esse é sempre o caso, mas isso será ainda mais importante quando as estimativas orçamentárias estiverem apertadas.

    Recomendação de vendas nº 2: antecipe ciclos de vendas mais longos com mais partes interessadas – quadro decisor

    Uma consequência inevitável de estimativas mais apertadas é uma maior supervisão das decisões de gastos. Isso significa que mais partes interessadas examinam minuciosamente os “custos” potenciais, mesmo que esses custos economizem tempo ou dinheiro.

    Em vez de lutar contra isso, é recomendado que utilize esse ponto a vosso favor, aceitar que os negócios provavelmente levarão mais tempo para fechar, com isso necessita de um volume mais de oportunidades e adotar uma abordagem consultiva, baseada no processo de decisão do cliente para suas ligações de vendas.

    É preciso atingir mais pessoas e pedir que o quadro decisório estejam nas ligações e conference call. Vender é um esporte de equipa agora mais do que nunca e, infelizmente, isso significa mais objeções possíveis.

    Superar hesitações e objeções é uma parte fundamental das vendas.

    As mensagens que usas durante as conversas iniciais podem acelerar ou quebrar uma negociação ou abordagem inicial de Sales Development. Deve estar preparado para adaptar suas mensagens de acordo com as prioridades das partes interessadas individualmente e empresa como um todo.

    Todo mundo quer gerar facturação, mas quando os compradores estão em um momento volátil e ainda não sabem por incertezas e instabilidades, talvez precise fazer um apelo mais forte em termos de como economizar tempo ou dinheiro, por exemplo. É preciso pensar nas principais personas para as quais podemos vender e onde podemos entrar em uma organização e é necessário ter certeza de que está aprimorando ainda mais suas mensagens de Marketing e Sales Development – SDR para essas personas. 

    Recomendação de vendas nº 3: preste atenção ao que realmente está a acontecer

    Com os preços das ações oscilando, conversas sobre demissões e conversas nervosas no ambiente político se tornando cada vez mais comuns nos meios de comunicação, é fácil ceder ao fatalismo e entrar na “espiral” negativa ou algum assunto espinhoso. 

    No entanto, embora muitos economistas concordam que os próximos meses podem ser difíceis, a assimetria dos muitos factores por trás dessa desaceleração significa que, pelo menos por enquanto, nem todas as empresas enfrentam os mesmos desafios.

    É interessante, porque aparentemente estamos a caminho de uma possível recessão ou momentos de incertezas e volatilidade, mas algumas outras empresas estão crescendo rapidamente. Fique atento nos sectores em crescimento ou menos impactados divulgados pelas instituições e órgãos competentes e então vá ao mercado e procure quais dessas empresas devem ter um lugar no meu pipeline e como a mensagem enviada se relaciona com isso?

    Como nem todas as empresas estão a enfrentar as mesmas condições de mercado, é vital se aprofundar durante vossa investigação preliminar de prospecção. As empresas que observam um forte crescimento de facturação podem não achar atrativos para a redução de custos tão atraentes quanto potenciais ganhos de produtividade, por exemplo, portanto, realizar investigação rigorosas é mais importante do que nunca.

    Outra técnica eficaz para vender em momentos de incertezas é reconhecer abertamente como sua solução pode mitigar as forças negativas do mercado. Uma solução baseada em software para problemas causados pela redução do número de funcionários pode não parecer ótimo, mas se é assim que é possível demonstrar mais valia a um cliente em potencial, isso pode abrir portas que, de outra forma, permaneceriam fechadas.

    Se estou a vender uma solução para um líder de vendas que terá menos pessoas na sua equipa, o que isso significa para eles? Como eles vão conseguir o mesmo número de oportunidades que costumavam ter quando têm menos pessoas em sua equipe?

    Prepare-se para a venda pesada!

    Quando a última grande recessão chegou, diversas soluções ainda não estavam disponíveis no mercado, e outras não estavam tão avançadas como agora. 

    Hoje, pós-pandemia, as empresas de tecnologia e seus produtos se tornaram inextricavelmente ligados a praticamente todos os aspectos da vida cotidiana, o que torna muito mais difícil prever como os mercados podem reagir nas próximas semanas e meses.

    Embora a duração e a gravidade potenciais da atual desaceleração econômica global ainda não tenham sido vistas, muitos economistas concordam que a volatilidade nos mercados e no ambiente de negócios mais amplo provavelmente continuará por algum tempo. Isso significa que veteranos de vendas e novos SDRs terão que aprender a vender durante um período de grande incerteza.

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  • O que é um processo de vendas e como criá-lo?

    O que é um processo de vendas e como criá-lo?

    O que é um processo de vendas?

    Um processo de vendas é uma série de fases necessárias para concluir uma venda. Começa na etapa mais preliminar da venda, a geração de leads, e pode ir até à gestão da conta no pós-venda. Dizemos “pode” porque todos os processos de vendas são criados à medida de cada empresa.

    Esta estrutura detalha a forma como as vendas podem converter os leads em clientes e fidelizá-los. Para cada fase, explica as ações que o rep deve tomar e por que ordem, para que todas as suas ações sejam intencionais e premeditadas. 

    Nada compromete mais uma venda do que iniciar uma conversa com o cliente sem ter um rumo. Um processo de vendas bem desenhado reduz o tempo que passa a questionar-se sobre o passo seguinte, e ganha tempo para se dedicar a outros clientes.

    Ao mesmo tempo, um bom processo de vendas também cativa o cliente, porque neutraliza as objeções antes de serem levantadas. Graças a isso, os clientes sentem-se mais seguros com a perspetiva de fechar negócio consigo.

    Sem um processo de vendas que todos os membros da equipa reconhecem, os gestores de vendas não conseguem comunicar com os reps. Também têm dificuldades em treinar novos sales reps e aumentar a produtividade e acabam por deitar por terra todas as aspirações de conseguir medir, automatizar ações e ter uma equipa de vendas escalável. 

    Exemplo de um processo de vendas B2B

      1. Geração de leads e prospeção
      2. Chamada de descoberta
      3. Qualificação do lead
      4. Apresentação/demonstração do produto ou serviço
      5. Gestão das objeções
      6. Fecho da venda
      7. Onboarding
      8. Expansão do negócio

     

    Geração de leads ou prospeção

    A geração de leads é o  processo de encontrar novos leads para integrar no funil de vendas. Envolve todas as ações de inbound marketing e também as ações de prospeção das vendas, como pesquisas no LinkedIn, contactos de conferências ou eventos profissionais e contactos indicados por outros clientes.

     

    Chamada de descoberta

    A chamada de descoberta é o primeiro contacto entre o rep e o potencial cliente. Mas, antes de ligar, o rep deverá saber:

      • Qual o objetivo da chamada
      • Que perguntas colocar
      • Que objeções esperar e ter as respostas prontas

    Durante a chamada, o rep deve guiar-se pelo plano, mas também deixar que a conversa se desenvolva naturalmente. Após o contacto, é útil refletir sobre a conversa, talvez falar com um colega e receber feedback e pensar nos objetivos para o próximo contacto.

    Qualificação do lead

    Este processo propõe alguns critérios de qualificação e as perguntas para desvendar as informações necessárias. Desta forma, os reps vão estar melhor preparados para os primeiros contactos e seguros de que estão a perseguir os leads certos.

    Para qualificar os leads podem fazer perguntas como:

    “Qual o seu papel dentro da empresa?”

    “O que faz no seu dia a dia?”

    “Que problema quer resolver?”

    “Que outras soluções está a avaliar?”

    Assim, pode responder a alguns dos critérios mais comuns:

    Este lead tem o perfil ideal de cliente?

    Tem o poder de decisão para esta compra?

    Tem o orçamento necessário?

     

    Apresentação/demonstração do produto ou serviço

    Este passo reserva-se para os clientes que estão mais avançados na jornada de compra. As apresentações são feitas à medida do potencial cliente, o que envolve muito tempo e recursos – daí a importância de fazer as perguntas certas durante os contactos anterior.

    Gestão das objeções

    É muito comum surgirem objeções ou dúvidas a seguir à demonstração. Por isso, faz sentido tornar este momento um passo específico do processo de vendas. Ao longo das conversas, um sales rep deve ser capaz de identificar e antecipar as potenciais objeções do cliente.

    Fecho da venda

    Este é o passo para o qual todos os sales reps trabalham. Nesta fase é habitual lidar com contratos, propostas, orçamentos, conseguir que os tomadores de decisão aprovem a compra, etc. Para poupar tempo aos closers, este passo deve antecipar dentro do possível a documentação necessária.

    Onboarding

    O trabalho continua após o fecho da venda. Esta é a altura em que implementa a solução proposta no cliente. Os reps devem garantir que passam as informações necessárias à próxima equipa para que o cliente continue a receber o nível de atendimento a que está habituado.

    Expandir o negócio

    O passo final envolve todas as iniciativas que os account managers tomam para promover  upselling e cross-selling. Mas não só. A expansão do negócio também provém dos clientes super satisfeitos que deixam referências para outros potenciais clientes.

     

    Como criar um processo de vendas?

    Agora que já viu um exemplo, está mais preparado para começar a criar um processo de vendas adequado à sua organização.

    • Definição dos processos

    Comece por apontar os passos relevantes, incluindo processos internos e interações com o cliente. Estabeleça também um líder para cada passo – a pessoa capaz de detalhar as ações a tomar.

    • Mapeamento dos processos

    Com o apoio do líder dos processos, crie uma lista ordenada dos processos e liste todas as ações correspondentes. Não se esqueça de considerar todos os departamentos que estão envolvidos, como o departamento técnico ou o marketing.

    • Normatização de processos

    Descreva em detalhe como desenvolver cada atividade:

      1. Responsável: quem vai executar a tarefa?
      2. Ação: como pode executar a tarefa?
      3. Material de apoio: documentação, sistemas, ferramentas, tabelas, sistemas, etc.
      4. Entregáveis: o que é produzido nesta fase? Relatórios, propostas, orçamentos, etc.

     

    • Definição de indicadores

    Faça o levantamento dos indicadores que vão representar melhor o desempenho da equipa. O papel do gestor de vendas é avaliar estes indicadores e determinar a qualidade da execução, propor melhorias e fazer coaching em função dos resultados individuais.

    • Atualização constante

    O propósito de ter um processo de vendas é tornar as vendas mais previsíveis, mensuráveis e escaláveis. Para tal, precisa de inovar constantemente os sistemas, adotar novas ferramentas de produtividade, adicionar ou remover passos, consoante o feedback dos reps e dos clientes.

    Por fim, é importante dizer que muitas empresas cometem o erro de pensar no processo de vendas na perspetiva da organização interna. Pelo contrário, o ponto de vista que deve seguir é o do cliente, para conseguir acompanhar eficazmente a sua jornada de compra.

    Por isso, quando pensar no processo de vendas, responda às seguintes questões: quem é o meu cliente? Quais são os seus pain points? Por que benefícios é que estão dispostos a pagar? A minha proposta de valor vai ao encontro dos pain points?

    Na Digital Selling, estamos preparados para ajudá-lo a traçar um processo de vendas que vai trazer resultados concretos. 

  • O que é o funil de vendas em Y?

    O que é o funil de vendas em Y?

    Quando pensamos num funil de vendas, imaginamos um único gargalo – ou seja, uma única fonte de leads. Normalmente, no Inbound Marketing, essa fonte são os diversos formulários e lead magnets que o Marketing desenvolve. Mas tem de ser sempre assim?

    Não necessariamente. É por isso que precisamos de falar no funil em Y.

    A diferença é que o funil de vendas em Y contempla duas entradas de leads: o inbound (marketing) e o outbound (vendas). Tem esta designação precisamente por causa das duas vias de geração de leads no topo, que faz com que o funil se assemelhe a um Y.

    As empresas que adotam este funil coordenam melhor os esforços do marketing e das vendas. O resultado é um aumento da eficácia nos dois sentidos. Tanto a prospecção das vendas como a nutrição de leads do marketing ganham um novo fôlego que dinamiza os leads.

    Vale a pena rever o que ambas fazem de forma independente para perceber como é que ficam a ganhar quando trabalham em conjunto.

     

    Inbound Marketing vs Vendas Outbound 2.0

    A equipa de Marketing lança conteúdos e campanhas direcionadas para o seu público alvo. Como os materiais que produz apelam a uma dor ou a uma necessidade, o seu público está disposto a dar os seus contactos em troca. 

    No entanto, isto está longe de significar que os leads estão prontos para falar com as vendas. Por isso, a outra função do Marketing é nutrir os contactos com materiais e recursos até se tornarem numa oportunidade real de venda. 

    Já a função das vendas é fazer a chamada prospecção, que é um contacto direto com o lead para determinar se tem o perfil, interesse e está no momento certo para a compra. Mas a prospecção não se baseia apenas nos leads que o Marketing gera. Os sales reps também têm autonomia para procurar leads (no LinkedIn, por exemplo) e fazerem contactos diretos de teor mais comercial – é isso que cria a segunda entrada no nosso funil. 

    Mas, o que acontece quando o Marketing tem leads estagnados que deixaram de responder às sequências de email? Ou o que é que as vendas podem fazer com os leads imaturos? 

    A resposta já deve ser clara neste momento… enviar para o outro departamento! E assim fazer uma ponte entre as duas equipas.

     

    Do fluxo inbound para outbound

    Um lead que em tempos demonstrou interesse por vários materiais, mas entretanto deixou de interagir consigo, não vai ser reativado com mais inbound do Marketing. Precisa de fazer contacto de prospecção a fim de perceber o status.

    Durante a fase de prospecção, o rep pode descobrir que um lead já está totalmente informado sobre o seu problema. Por isso, o material do marketing não conseguia acrescentar valor! É possível que estivesse só à espera de um contacto comercial. A chamada do rep volta a despertar a sua atenção e restabelece a comunicação.

    Também pode acontecer o oposto. Descobrir que o lead perdeu interesse, ou que contratou um concorrente. Nesse caso, a prospecção é útil porque o marketing consegue manter a lista de contactos higienizada, isto é, só com os leads com potencial.

    Do fluxo outbound para inbound

    E quando lead entra pelo outbound? O que acontece se por acaso as vendas iniciam uma conversa com uma empresa que tem interesse, mas ainda não tem o budget disponível? Ou que só pensa em comprar daqui por 6 meses? Não vai simplesmente deixar este contacto de lado, e correr o risco de vir a ser “pescado” por um concorrente.

    Nesses casos, deve fazer o oposto. Esses contactos saem do fluxo outbound para o fluxo de nutrição inbound. Assim, passa a receber sequências de contactos formulados especialmente para o ajudar a tomar uma decisão mais informada e a considerar a proposta da sua empresa quando o momento certo chegar.

    À medida que o lead interage com os  e-mails, recursos ou com website da empresa, deve atribuir-lhe um lead score. Evidentemente, não tem de fazer isto de modo manual: as ferramentas de CRM e automação de Marketing, como o RDStation, facilitam este processo e uma pontuação mais alta revela mais predisposição para compra. Isto é o que indica o Marketing que está na altura de reenviar para as vendas de novo.

    Recapitulando: enquanto o inbound marketing tem o papel de atrair, converter e nutrir leads, o outbound capta leads, comunica diretamente e qualifica. Em função da maturidade dos leads, detecta-se o momento ideal de entrar em contato para realizar uma abordagem mais direta. Se esse momento ainda não tiver chegado, continua-se a nutrição. É o funil em Y que estabelece as pontes que suportam a passagem do fluxo inbound para o outbound e vice-versa.

    Já vimos que esta relação é mutuamente benéfica, mas as vantagens não acabam aqui.

    Ao fechar a venda com um cliente que recebeu informações adequadas sobre a solução, através da nutrição, a probabilidade de churn é mais baixa. 

    Por outro lado, o funil de vendas em Y é também muito útil para dar formação aos novos colaboradores de marketing e de vendas. Ao fazer a distinção clara entre as funções de cada um, os novos talentos conseguem entender rapidamente as diferentes etapas do processo de vendas e qual é o seu papel.

    A divisão clara dos processos também facilita o trabalho dos gestores. Torna-se mais fácil discernir que elo da cadeia está a falhar – o profissional, equipa ou etapa – ou, pelo contrário, a conseguir melhores resultados. Esta “monitorização”, por assim dizer, permite a otimização contínua do processo de vendas.

    O funil em Y relembra ambas as equipas que devem unir esforços e estratégias, trocar informações entre si e trabalhar para metas que se complementam. É deste modo que o processo de vendas se torna mais eficaz e previsível, o que – arriscamos dizer – é um dos principais objetivos de qualquer gestor de vendas ou CEO.

  • Processo de vendas: a chave do crescimento

    Processo de vendas: a chave do crescimento

    Se existe uma chave para o crescimento do negócio é esta: criar um processo de vendas. Por isso, não quero que perca nem mais um minuto sem saber o que é, como e quando implementar um processo de vendas. 

    O processo de vendas é uma sequência de passos usada pelo departamento de vendas para levar um potencial cliente desde “lead” até “cliente”. Ao estabelecer este processo, todos os envolvidos e/ou interessados nas vendas, desde o gestor de vendas aos reps, e até o CEO, usam a mesma terminologia.

    Porque é que isto é tão importante?

    A resposta é simples. Esta sequência estrutura a venda, localiza os leads e as oportunidades. Portanto, permite acompanhar a evolução das vendas e visualizar a progressão até aos objetivos de receita do mês.

    A cada novo passo, estabelecem-se métricas para o gestor de vendas conseguir traçar comparações com meses anteriores e acompanhar a evolução. Se a progressão indica que vai ficar aquém dos objetivos, pode atuar cirurgicamente na fase que está a prejudicar as vendas. 

    A título de exemplo, pode notar que os sales development reps não estão a gerar prospects em número suficiente para passar aos closers. Nesse caso, pode atuar junto dos reps para qualificarem mais rapidamente ou pedir ao marketing para reforçar o inbound marketing.

    Por isso, se só vê nevoeiro quando tenta estimar a faturação no fim do mês, o processo de vendas vai-lhe trazer a clareza que precisa para tentar mudar o rumo.

    Como criar um processo de vendas, afinal?


    Primeiro, é preciso reconhecer que o papel das vendas não é forçar uma venda, mas assim acompanhar o consumidor ao longo da sua jornada de compra.

    O consumidor moderno tem acesso a muita informação e usa a web para chegar até as empresas. Os processos de vendas mais bem-sucedidos aproveitam este fluxo inbound para criar um processo de inbound sales que ajuda o cliente a navegar todas as fases da sua jornada de compra: reconhecimento da necessidade, descoberta das soluções, avaliação das soluções, compra.

    Desse modo, os sales reps ajudam os consumidores a reconhecer um problema ou uma oportunidade. Depois, ajudam-no a descobrir as soluções, a avaliá-las e a tomar uma decisão. Se seguir esta jornada, vai alinhar as suas forças de vendas com os passos que os clientes querem dar naturalmente.

    Quando criar o processo de vendas?


    Idealmente, antes de contratar mais sales reps. Estabelecer o processo de vendas facilita o treino de novos talentos e permite encaminhá-los no sentido certo desde o início. Além disso, também permite medir o sucesso de cada rep é fazer coaching quando a performance está aquém das expectativas. Ou, pelo contrário, se identificar um sales rep com bom desempenho, investigar e aplicar à equipa.

    Não consegue escalar um negócio sem um processo de vendas. É preciso estabelecer passos que toda a equipa reconhece, desde as vendas ao marketing até aos gestores, e criar métricas à medida. Só aí será possível um crescimento escalável e previsível.

  • Por que alinhar as Vendas com o Marketing é tão importante

    Por que alinhar as Vendas com o Marketing é tão importante

    Deixe-nos adivinhar: chegou aqui porque as suas vendas ficam sempre aquém dos objetivos. E, para piorar, o Marketing e as Vendas culpam-se mutuamente pelas metas falhadas em vez de unirem esforços.

    A maleita é relativamente comum. Uma em quatro empresas acredita que estes dois departamentos não estão alinhados e, embora 75% acredite que há “algum tipo de alinhamento”, apenas 17%  considera que estão altamente alinhados.

    Se faz parte dos 83% com um défice no alinhamento, ou ainda não reconheceu a verdadeira importância do SMarketing (Sales + Marketing), ou tem algumas concepções erradas.

    A interdependência do Marketing e Vendas

    A primeira coisa que é precisa de compreender é que o SMarketing é a união dos esforços de duas equipas com competências diferentes – e não a transformação de duas equipas numa equipa homogénea. As duas funções são de facto diferentes, mas precisamos de reconhecer a sua interdependência.

    Como são as Vendas que lidam diretamente com o Cliente e conhecem bem as suas dores, o Marketing beneficia destes insights para otimizar campanhas. Por outro lado, como as Vendas dependem dos leads gerados pelo Marketing para alcançar as suas metas, precisam de munir o Marketing com a informação necessária para desenhar o perfil dos clientes ideais e conseguir leads qualificados.

    Torna-se claro que, embora os objetivos secundários sejam diferentes – como vamos ver mais à frente – as equipas partilham o objetivo macro, que é gerar receita para a empresa e é por isso que é tão imperativo unirem esforços. 

    Os riscos da falta de alinhamento

    A falta de sinergia entre esses setores resulta inevitavelmente numa perda de oportunidades de negócio. Estima-se que apenas 37% das empresas desalinhadas alcançam os objetivos de venda.

    Isto acontece porque, sem esta coordenação, o Marketing acaba por captar leads com o perfil errado. Isto gera um efeito dominó em que as vendas acabam por perder tempo a perseguir negócios infrutíferos, enquanto os “leads quentes” ficam perdidas num pipeline repleto de leads sem fit, isto é, que não têm interesse na sua oferta.

    O impacto disto é, obviamente, negativo. A empresa depara-se com custos de aquisição de cliente altíssimos, metas de vendas longínquas e, no fundo, um negócio pouco sustentável.

    Definição de funções e momentos de interação

    Para que haja sinergia, é preciso esclarecer as funções de cada equipa e em que momentos devem interagir.

    Em primeiro lugar, o Marketing comunica com um público vasto e a sua competência é orientar as ações de Marketing – tanto quanto possível – para o público com fit. Os departamentos de marketing quase sempre têm um budget limitado, pelo que não se podem dar ao luxo de “disparar em todas as direções” e ver o que funciona.

    Então, o papel do Marketing é definir as buyer personas, identificar os canais onde estão presentes, e moldar a mensagem de tal forma que capta a atenção das pessoas com as dores/necessidades que o produto ou serviço resolve.

    Depois, o Marketing desenvolve o mecanismo que permite transformar as visitas ao website em leads. Com a produção de conteúdo didático, informativo e a construção de uma imagem de autoridade e confiança, é capaz de transformar os leads em prospects e passá-los para as vendas.

    Quando as Vendas entram em jogo, já não estão a lidar com um público vasto, mas sim leads qualificados – ou sales qualified leads, SQLs. O Marketing já fez uma filtragem, durante a qual educou o cliente e estabeleceu uma certa confiança para que as vendas tenham mais chances, mas quem finaliza é o vendedor.

    Aqui, o especialista de Vendas usa o seu arsenal de ferramentas de comunicação – email, telefone, videoconferência, mensagem, social selling, reuniões em pessoa, etc – para ganhar a atenção e confiança do prospect.

    Depois, a função do especialista de vendas é destacar, com grande poder de argumentação, as características, benefícios e a proposta de valor de cada produto ou serviço e fazer a ligação às dores que o prospect sente.

    Alinhamento Vendas e Marketing

    Já vimos que as Vendas seguem o Marketing na jornada de compra e como contribuem para o sucesso um do outro. Mas que aspetos em concreto devem ser alinhados?

    • Perfil ideal de Cliente e buyer personas.

      Os vendedores comunicam diretamente com os Clientes e devem partilhar o conhecimento que adquirem “no terreno” para ajudar o Marketing a captar melhores leads: que função desempenham, o tamanho das empresas em que trabalham, setor profissional, faixa etária, género, interesses, preferências acerca das fontes da informação que usam, dores, conteúdos que procuram, etc.

    • Registo de informações e uso do CRM.

      O Marketing é responsável por nutrir os leads no início e no meio do funil; sabe com que conteúdos, páginas, emails interagiram e que produtos ou soluções avaliaram. Esta informação deve ficar registada no CRM, já que é fundamental para as vendas criarem o chamado “rapport” e converterem.

    • Qualificação dos leads e Lead scoring.

      Ao definirem em conjunto o que constitui um Marketing Qualified Lead e um Sales Qualified Lead, assim como os parâmetros do lead scoring, as Vendas têm mais probabilidade de comunicar apenas com leads realmente interessados.

    • Definição dos KPIs.

      É importante definir os KPIs do Marketing (tráfego, leads geradas, abertura de emails, etc) e os KPIs das Vendas (crescimento das vendas, ticket médio, número de vendas) em separado. Mas também incluir a taxa de conversão ponta-a-ponta, isto é, o número de Vendas realizadas que partiram das oportunidades criadas pelo Marketing.

    • Definição de metas complementares.

      As Vendas não podem alcançar os seus objetivos se o marketing não garante um determinado número de leads qualificados. Por isso, parte fundamental do alinhamento SMarketing é determinar as metas de geração de leads em função das necessidades das vendas.

    • Acordo de Nível de Serviço.

      Todos os pontos anteriores (mais os que fizerem sentido na sua organização) são firmados num Acordo de Nível de Serviço (ou SLA, Sales Level Agreement), um documento que define as responsabilidades e expectativas de cada equipa, garantindo a complementaridade.

     

    Conclusão

    Por que é tão importante alinhar as vendas com o Marketing? Arriscamos a dizer que a pergunta mais correta é porque NÃO alinhar as Vendas com o Marketing, visto que são tão interdependentes e que, literalmente, não funcionam um sem o outro.

    Contacte-nos para alinhar vendas com marketing e deixar de perder oportunidades de negócio.

  • Qual é a metodologia de vendas ideal para a sua empresa?

    Qual é a metodologia de vendas ideal para a sua empresa?

    Nenhum negócio sobrevive sem uma boa equipa de vendas. Portanto, organizar a sua equipa de vendas e encontrar uma estratégia vencedora o mais cedo possível é um passo crucial na vida de qualquer empresa. Quer esteja ao leme de uma startup, quer precise de dar a volta num momento menos bom, encontrar a metodologia de vendas ideal para a sua empresa será como encontrar o norte quando está perdido na floresta. 

    Ao contrário do que pode estar a pensar, metodologia não é o mesmo que processo de vendas. O processo são os passos que conduzem o prospect do primeiro contacto até se tornar um cliente fiel. A metodologia é a filosofia que a sua equipa de vendas aplica para apresentar a sua proposta ao prospect, o que é algo completamente distinto. Repare que, sem uma metodologia comum, cada vendedor pode fazer uma apresentação diferente, ainda que cumpra o processo definido. Portanto, estas são as principais vantagens de ter escolher uma metodologia específica:

    • criar uma experiência coerente para os clientes;
    • aumentar a taxa de conversões;
    • escalar a equipa e o negócio com mais facilidade.

     

    Conheça 8 importantes metodologias de venda

    MEDDIC

    Uma das formas mais populares de fazer um “diagnóstico” ao lead. Nesta abordagem, os vendedores fazem as seguintes perguntas:

    1. Impacto económico da solução, isto é, que benefícios económicos é que a solução que procura vai causar na empresa (Metrics)?
    2. Quem é que controla o orçamento para fechar a compra (comprador Económico)?
    3. Que critérios de avaliação se vão basear para escolher um fornecedor (Critérios de Decisão)?
    4. Quais os passos para escolher o fornecedor (Decision process)?
    5. Que evento despoletou a procura por uma solução e que consequências económicos está a sofrer? (Identificar o Problema)
    6. Quem é o seu aliado dentro da empresa que vai ajudá-lo a avançar? (Champion/Campeão)

     

    Método Challenger

    Segundo esta metodologia de vendas, o vendedor “desafia” o prospect a procurar outra forma de resolver o problema e a mudar a sua perspetiva. Para isso, o vendedor precisa de ensinar o prospect, mostrar e exemplificar outra forma de lidar com o que o preocupa. Este método é perfeito para produtos inovadores que propõem “outra maneira de fazer as coisas” em mercados em que já há um conjunto de produtos muito estabelecidos, mas com algumas lacunas.

    Método “Solução”

    Neste método, os vendedores apresentam o seu produto como a solução para a dor do prospect. Pense em todos os anúncios que já viu sobre comprimidos para o mal-estar no estômago, por exemplo. Nenhum deles procura distinguir-se dos outros medicamentos no mercado: o foco não está no produto em si, mas sim na solução. Para ser bem sucedida em Marketing B2B, esta metodologia implica conhecer profundamente os pain points do seu ICP.

    Método Consultivo 

    Nesta metodologia de vendas, o vendedor adota uma atitude mais consultiva, que se foca em ajudar o prospect a escolher o produto ou pacote de serviços mais adequado para si. É frequentemente o método usado pelas empresas com equipas de customer success, que tentam fazer com que cada cliente tire o máximo proveito do produto que adquiriu. 

    Método Inbound 

    No método Inbound, os sales representatives atraem leads com conteúdo (topo do funil) e depois continuam a nutri-los com conteúdo customizado para avançarem no funil de vendas. Este tipo de metodologia exige que inclua um CRM poderoso no seu processo de vendas, já que esta é a única maneira de segmentar a base de dados com sucesso e entregar conteúdo de valor a cada um dos contactos que recebeu. 

    Método Sandler 

    Esta metodologia de vendas prepara o vendedor para responder às objeções do potencial cliente. Afinal de contas, para quê adiar o inadiável? Ambos estão interessados em fechar negócio, por isso o vendedor esclarece todas as dúvidas e responde às objeções logo no início do processo de vendas. Imagine que os vendedores estão a jogar Poker. Quando saem duas cartas de mão baixas, é preferível desistir logo no início da jogada em vez de arriscar perder dinheiro. No caso das vendas, também perde tempo.

    Método SPIN

    Memorize: Situação, Problema, Implicação, Necessidade. Estas são as quatro questões que fazem mover o prospect. Por outras palavras, o vendedor tem de o questionar sobre a sua situação, o problema que enfrenta, a implicação que tem no dia a dia do negócio e o que precisa para o resolver. No fim, o prospect deve chegar à conclusão – por si mesmo – de que o que precisa é o produto ou serviço que está a tentar vender. 

    Método N.E.A.T.

    Esta metodologia de qualificação de leads veio modernizar algumas metodologias mais clássicas. Defende que, mais importante do que conhecer o problema do lead, é conhecer as suas Necessidades. É uma abordagem mais profunda que permite criar uma relação mais estreita. Depois, o método instrui os vendedores a abordar outras 3 questões: os benefícios Económicos da sua oferta, a Autoridade do lead dentro da organização e se há algum Timing que obriga o lead a tomar decisão.

    Como vê, há várias maneiras de abordar uma venda e os vendedores podem adotar distintas posturas ao falar com potenciais clientes. Experimente diversas abordagens para escolher a metodologia que se ajusta à sua proposta de valor e à sua equipa de vendas, sem nunca esquecer o que corresponde melhor às dúvidas (e dores) do seu cliente.